"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Teste de Espiritualidade

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

Teste de Espiritualidade
“Portanto, vós orareis assim...”(Mt 6:9).

    
Amados irmãos, fora de qualquer dúvida, a oração é a mais sublime atividade da alma humana. O homem atinge o ponto culminante de sua experiência cristã quando, de joelhos, acha-se face a face com Deus. Quando um homem está conversando com Deus encontra-se na mais elevada ocupação do espírito, e, por conseguinte, ao mesmo tempo serve de teste final da sua verdadeira condição espiritual. Nada existe que seja capaz de revelar tão bem a nossa realidade espiritual, como povo de Deus que somos, do que a nossa vida de oração. Qualquer outra coisa que fizermos em nossa vida cristã será mais fácil do que orar. Doar esmolas não é prática tão difícil – o homem natural, o incrédulo sabe alguma coisa a esse respeito, e é possível detectar um autêntico espírito filantrópico em indivíduos que não são crentes. Certas pessoas parecem ter nascido com disposição e espírito generoso, e, para elas, dar esmolas não é algo particularmente difícil. Não há como duvidar que a oração seja o teste final da qualidade espiritual de um homem, porquanto ele pode falar com seus semelhantes com muito mais desembaraço do que pode falar com Deus. Em última análise, portanto, um homem descobre a verdadeira condição de sua vida espiritual quando se examina privadamente, quando está sozinho com Deus. Corremos um grande perigo de num culto e atos em público proferirmos nossas orações às pessoas presentes ao invés de proferi-las a Deus. Entretanto, quando estamos a sós com Deus, esse perigo desaparece. Porventura todos nós não sabemos o que significa ter menos para dizer a Deus quando estamos sozinhos com Ele do que quando estamos na companhia de outras pessoas? Não deveria ser assim; mas é precisamente isso que acontece. Orar não é somente a mais sublime atividade da alma humana, mas também o mais profundo teste a que pode ser submetida a nossa condição espiritual, quanto a sua autenticidade. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo” (1Co 11:28). Amém!

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson ferreira da Luz, 261 - C. Comprido - Curitiba,PR - CEP: 81220-130 

sábado, 22 de janeiro de 2011

O Ofício do Ministro do Evangelho

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

O OFÍCIO DO MINISTRO DO EVANGELHO
“Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós.”(1Pe 5:2).

Amados irmãos, de todos os títulos empregados para descrever o ministério pastoral, o mais adequado é o de pastor. Como pastores de ovelhas, os pastores de igrejas devem guardar o rebanho para que não se percam, devem conduzi-los até os verdes pastos da Palavra de Deus, e devem alertá-los contra o engano de falsos mestres. O título de pastor é o escolhido pelo apóstolo Pedro, quando nos diz: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós” (1Pe 5:2). Nesta palavra é considerado o objetivo primário do pastorado e são oferecidos sábios conselhos quanto às atitudes que um pastor deve ter no exercício de seu ministério. O Pastor que não alimentar o seu rebanho com a Palavra da Verdade não o terá por muito tempo, eles se extraviarão, serão envenenados por ensinos destruidores e morrerão. A alimentação das ovelhas é uma tarefa essencial na vocação do pastor. As ovelhas não conseguem encontrar bom alimento e água, por si mesmas. Elas precisam ser conduzidas à vida abundante e tudo depende da alimentação adequada. Quando um ministro sobe ao púlpito, ele é o pastor no ato de alimentar o rebanho, e se cada ministro tivesse isso em mente, muitos sermões seriam deferentes. O Senhor Jesus Cristo salientou a importância de alimentar o rebanho de Deus quando falou com Pedro no encontro descrito no Evangelho de João capítulo 21:15,17. Por duas vezes o nosso Senhor usou o termo “apascentar”, que significa “alimentar”. O ministro do evangelho não ilude as ovelhas. O pastor não está para oferecer entretenimento, mas alimentar e alertar o rebanho para a nova vida em Cristo. Deus não pode dar a um povo maior bênção do que dar-lhes ministros fiéis, sinceros e retos, assim como a maior maldição que Deus possa dar a um povo é permitir que sejam conduzidos por guias cegos, não regenerados, carnais e ineptos. Medita nestas coisas!

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR  -  Cep: 81220-130

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pregando com Autoridade

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

PREGANDO COM AUTORIDADE
“Ele as ensinava como quem tem autoridade”(Mt 7:29).
    
Amados irmãos, o nosso Senhor Jesus foi um pregador maravilhoso. Ele pregava e ensinava como quem tem autoridade. (Mt 7:29). Ele anunciava aos Seus ouvintes que os mandamentos de Deus não são sugestões, são ordenanças. Quando o nosso Senhor Jesus pregava, Ele não esperava que os Seus ouvintes validassem a Sua mensagem ou autoridade. No início de Suas mensagens, Ele dizia: “Em verdade, em verdade vos digo” (Jo 5:19). “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo” (Mt 5:21). O que Ele dizia não estava aberto a opiniões e debates. Assim deve ser o ministro do evangelho, ele deve pregar e ensinar com autoridade para convicção e mudança. “Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda autoridade” (Tt 2:15). “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, que seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos a verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4:1-4). Deve-se pregar de tal forma que ninguém, após ouvir o sermão, deixe o local de culto sem um sentimento verdadeiro de que há algo em suas vidas precisando de mudança. Devemos lembrar, entretanto, que a autoridade que os pregadores têm foi dada ou delegada. A autoridade de Cristo é inerente; o Autor tem a autoridade. Pastores não têm autoridade inerente; e tudo derivada. Nesse sentido, o pregador não pode imitar a autoridade de Cristo, mas pode imitar Seu zelo e ousadia. O pregador que tem como objetivo ser agradável torna-se inimigo dessa autoridade, porque quando ele faz concessões e usa palavras escolhidas como se fossem suaves canções, fica impossibilitado de não trair a verdade. Pregue com autoridade! Amém.

Rev. José Oliveira Filho

Rua Nelson ferreira da Luz, 261 - C. Comprido - Curitiba,PR - CEP: 81220-130

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Justo e o Perverso

Igreja Presbiteriana Betel
Cultos: Domingos às 09h30 e 19h00

"O Justo e o Perverso"

“Deus julgará o justo e o perverso” (Ec 3.17). 

É mediante a fé que aceitamos os inefáveis mistérios de Deus e temos confirmada a sua verdade; o que não significa não seja necessário pôr a serviço dessa fé os meios de investigação que temos recebido do próprio Deus. O sábio rei Salomão, escreveu: “Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda. Então, disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso” (Ec 3.16,17). 

Estamos vendo diariamente uma acelerada desarmonia na natureza evidenciada por catástrofes, tragédias, e a ativa participação do ser humano neste universo de desventuras, calamidades e injustiças. Como compreender tudo isso? 

Considere a reflexão do sábio Salomão: “Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais” (Ec 3.18). Os homens sem Cristo agem como brutos sem razão, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus, atraindo para si justa punição. Entregues a uma disposição mental reprovável ficam presos às suas paixões infames (Rm 1.24,26,28). Consequentemente, o mal se alastra e as dúvidas surgem até mesmo sobre Deus: Ele é Soberano e Justo?” 

Cremos que Deus é Soberano e Justo! Ele é glorificado ao aplicar livre e soberanamente a sua justiça. O Juízo Final dará respostas às suspeitas de que Deus não está se importando com este mundo. Jesus Cristo, o Justo Juiz voltará e todas as pessoas de todos os tempos estarão diante dEle para o Julgamento Final (Ap 20.11-15). Neste Dia veremos definitivamente a diferença entre o justo e o perverso. 

“Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14). 

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues

Rua Nelson Ferreira da Luz, 261 – C. Comprido – Curitiba,PR - Cep: 81220-130