"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 22 de maio de 2017

Regenerados pelo Espírito Santo

Regenerados pelo Espírito Santo
“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, o nosso Salvador” (Tt 3.5,6).

Regeneração é o ato de Deus por meio do qual um princípio de nova vida é implantado naqueles que "predestinou para Ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade" (Ef 1.5), resultando em que a disposição governante da alma é tornada santa. Além das faculdades de nossa alma, há algo por trás dela que as governa. A isso nos referimos como sendo nossa disposição. Por exemplo: vemos homens com as mesmas faculdades - uns vivem a vida com decência, outros apresentam uma vida nada recomendável. A diferença está na disposição; e essa disposição é o que os governa e os impulsiona. É isso que determina o que fazemos e o que somos. O que acontece na regeneração é que Deus opera sobre nós pelo Espírito Santo para que essa disposição fundamental seja transformada. Deus põe um santo princípio nessa disposição que determina o que sou, como me comporto, como uso e emprego as minhas faculdades. Vemos no apóstolo Paulo um exemplar dessa transformação. O seu intelecto, a sua habilidade, força de vontade e determinação foram santificados. De perseguidor de cristãos passou a ser pregador do evangelho. O que mudou? Ele é o mesmo homem com uma nova disposição. Não foi uma mudança psicológica. Foi uma mudança na disposição que determina tendência, conduta e hábitos. Essa mudança irá afetar a pessoa toda. O modo como usamos a mente será afetado, a operação das nossas emoções será afetada, e assim acontece com a nossa vontade. Antes, não havia interesse em Deus, na leitura da Bíblia, nas orações e na comunhão dos santos. Agora, tudo mudou! Temos prazer em Deus, amamos nosso Senhor e nossos irmãos, sentimos alegria no Espírito Santo. “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fossemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.18). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17). Aleluia! 

Pr. José Oliveira Filho

*Grandes Doutrinas Bíblicas, D.Martin Lloyd-Jones - Editora PES

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375


terça-feira, 16 de maio de 2017

Pregando o Evangelho para Si Mesmo

Pregando o Evangelho para Si Mesmo
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8).

Pregar o evangelho para nós mesmos é chamar a nós mesmos para nos voltarmos a Cristo por perdão, purificação, fortalecimento e propósito. É responder as dúvidas e medos com as promessas de Deus. Meus pecados me condenam? Jesus Cristo cobriu-os todos em seu sangue (1Jo 1.7; Sl 32.1,2). Minhas obras são insuficientes? A justiça de Cristo é considerada como minha (1Co 1.30). O mundo, o diabo e minha própria carne estão conspirando contra mim? Nem mesmo um cabelo pode cair da minha cabeça se não for da vontade do meu Pai que está nos céus, e ele prometeu cuidar de mim e me guardar para sempre (Lc 12.7; 21.18). É a isso que se assemelha pregar para nós mesmos. Essa pregação privada e pessoal só pode acontecer quando a Palavra de Deus é conhecida e crida; quando a lei de Deus revela nosso pecado e desamparo, e sua graça cobre esse pecado e supera as nossas fraquezas. Pregar o evangelho para nós mesmos não é simplesmente o ato de estudar a Bíblia (embora possamos pregar para nós mesmos nesse ato), mas é nos chamar ativamente a crer nas promessas de Deus em Cristo Jesus, seu Filho. A maioria de nós precisa redescobrir o evangelho. E tal redescoberta é necessária diariamente, porque nossa necessidade está sempre presente e nossos corações são propensos a se desviar. Mas a recuperação do evangelho só acontece quando nós sentimos o fardo dos nossos pecados, a fraqueza da nossa carne e a fragilidade da nossa fé. Isso significa que somente aqueles que sabem que são pecadores indignos e que a Palavra de Deus é verdadeira descobrirão que o evangelho não é apenas uma boa notícia, mas uma boa notícia para as suas próprias almas. Amém!

Pr. Joe Thorn
*Pastor da Redemer Fellowship em Saint Charles, Illinois

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896

sábado, 6 de maio de 2017

Aguardando dos Céus o Filho de Deus

Rev. Luiz Eduardo Pugsley e Rev. José Oliveira Filho

Aguardando dos Céus o Filho de Deus
“E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10).

É verdade que Cristo nos livrou pela sua morte da ira de Deus, mas a importância desse livramento se tornará visível no último dia. No entanto, esta afirmação consiste de duas seções. A primeira é que a ira de Deus e a destruição eterna são iminentes à raça humana, porquanto todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). A segunda é que não existe meio de escape senão através da graça de Cristo; pois não é sem bons motivos que Paulo lhe atribui este ofício. Contudo, é um dom inestimável que os que são piedosos, sempre que é feita menção ao juízo, saibam que Cristo virá para eles como um Redentor. Além disso, ele afirma enfaticamente: a ira futura, para despertar as mentes piedosas, para que não fracassem ao considerar a vida presente. Pois, assim como a fé é a prova das coisas que não se veem (Hb 11.1), nada é menos adequado do que estimarmos a ira de Deus de acordo com o que cada um é afligido no mundo; assim como nada é mais absurdo do que nos apegarmos às bênçãos transitórias de que desfrutamos, para que por elas tenhamos uma estimativa do favor de Deus. Portanto, enquanto, por um lado, os ímpios se divertem à vontade, e nós, por outro, definhamos em miséria, aprendamos a temer a vingança de Deus, que está oculta aos olhos da carne, e a ter nossa satisfação nos deleites secretos da vida espiritual. A quem ressuscitou. O apóstolo Paulo faz menção aqui da ressurreição de Cristo, sobre a qual a esperança da nossa ressurreição está fundamentada, pois a morte nos assalta em toda a parte. Por isso, a menos que aprendamos a olhar para Cristo, nossas mentes recuarão a toda a hora. Pela mesma consideração, ele os admoesta que Cristo deve ser aguardado desde o céu, porque não encontraremos nada no mundo para nos sustentar, enquanto que há inúmeras provas para nos subjugar. Outra circunstância deve ser observada; pois, como Cristo ressuscitou com este objetivo – para que finalmente nos fizesse a todos, como seus membros, participantes da mesma glória consigo, Paulo sugere que a sua ressurreição seria em vão, a menos que ele aparecesse novamente como Redentor deles, e estendesse a todo o corpo da Igreja o fruto e o efeito desse poder que ele manifestou em si mesmo. Amém!

*1Tessalonicenses – Comentários de João Calvino.

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
Pastor Efetivo: Rev. Luiz Eduardo Pugsley Ferreira
Pastor Auxiliar: Rev. José Rodrigues de Oliveira Filho

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O Que é Ser Cristão?

O Que é Ser Cristão?
“Nos escolheu, nEle, antes da fundação do mundo, para sermos santos” (Ef 1.4).

Amados irmãos, o que exatamente significa ser cristão? Como os cristãos primitivos, que eram tão poucos, impactaram a sociedade pagã em que viviam? Sem dúvida, foi a qualidade de vida que possuíam que impactou o mundo. Eles eram homens e mulheres, jovens e crianças cheios do Espírito Santo. “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2.44-47). Foi assim que o cristianismo venceu o mundo antigo. A falta de influência positiva da Igreja em geral nos nossos dias, deve-se unicamente a uma coisa, o cristão de hoje é muito diferente da descrição dos cristãos que vemos no Novo Testamento. Se, portanto, manifestarmos preocupação com o estado em que o mundo se encontra, se sentirmos o peso da miséria e aflição daqueles que estão perdidos nesse mundo, precipitando-se em ruína e destruição, ou notarmos a tristeza e solidão daqueles que esperam por um abraço amigo, a primeira coisa que temos que fazer é examinarmos a nós mesmos e descobrir em que ponto nos amoldamos ao modelo bíblico de cristão. Você é cristão? O cristão ama a Deus mais que todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39). O cristão é “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13,14). O cristão, embora esteja no mundo, não é do mundo; é um ser humano como os outros e, todavia, é em muitos aspectos diferente. Ele foi escolhido em Cristo Jesus, antes da fundação do mundo, para ser santo; chamado e enviado no poder do Espírito Santo para brilhar diante de uma sociedade que jaz no maligno. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). Examine-se!

Rev. José Oliveira Filho

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
Pastor Efetivo: Rev. Luiz Eduardo Pugsley Ferreira
Pastor Auxiliar: Rev. José Rodrigues de Oliveira Filho